Encontrei uma mulher sentada na
tampa de uma fossa, fumando cigarro filtro vermelho, meio bêbada, meio surda,
toda louca. Fui conversar com ela...
Um conto. Ou não conto? (depoimento de uma velha)
Fico me perguntando as razões,
mas mesmo que eu passe horas, elas não vão aparecer. Só se eu inventar, já que
fui eu quem inventou o problema. Eu sempre invento.
Eu já mandei mensagem pra um
homem estando na cama de outro e não ache que isso é uma confissão. Só estou
dizendo que entendo que aconteça, que é uma possibilidade, que a gente vive
algumas estórias, querendo outras. O que não quer dizer que seja justo. O que
não quer dizer que vai ser acreditado e creditado sem qualquer conferência.
Coração é bicho doido. Inventa,
desinventa, inventa de novo (a ortografia me diz que a palavra desinventa não existe. Devo ter
inventado também). E essas regras, me confundem muito. Não poder falar, gritar,
questionar, porque não há um contrato, um acordo, uma relação pré estabelecida.
E fica a voz do além repetindo: 'mantenha-se sensata'. Mantenha-se? Como, se
nunca fui?
Não sei quem é ela, que ligação
há com ela ou se há ligação. Mas que há ela, ah, há. E eu vou fazer o que? Sem
contratos, ou acordos, ou relações pré estabelecidas? Fumar e tomar café,
porque álcool vai me fazer ligar pra ele. De novo.
Babi, tu és linda e eu adoro teus textos. Sem mais porque tu és narcisista demais! ahahah :*
ResponderExcluir...tinha cheiro de margaridas no sutiã
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