segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

pRa começar...


De preferência não me acorde. Me deixe sempre dormir mais um tanto. Daí, quando eu levantar, você se apresenta. Certo?
Hoje eu estou a sofrer daquele mal que você também sofre, mas que não tem coragem de admitir. Saudade. sIm, sIm...
Saudade daquelas coisas pequenininhas. De dormir com a cabeça enfiada no pescoço dele... Dele reclamando da toalha molhada em cima da cama... Dele cozinhando...
A gente acha que se acostuma fácil né? Né nem assim que a banda toca não viu. Todo um ritual.
Hoje eu dobro o travesseiro no meio e enfio minha cabeça.
Hoje eu estendo a toalha direitinho.
Hoje eu não como. heheheheheheheh... (brincadeira)
Fica mesmo um buraquinho. Mas a gente vai tapando. Uma tonelada ou duas de cimento, certamente servirão.
O certo, é que nada é certo e tudo está fora de ordem. Ficar tentando arrumar é perder tempo. É encher salsicha.
Agora que eu já acordei, por que não para de mentir que é normal? Você não é...

"E me acorda pra contar lorota". Vê se pode...