Foi pra ele, mas podia ter sido pra mais um monte. Com vocês: rala limitado.
'Vacilão', eu vou te pedir respeito numa publicação que está te desmentindo, porque a partir do momento que tu insiste em dizer que uma cantada dada por um homem rico vira elogio e sendo eu, a dizer que não, tu tais ME chamando de puta e eu não to curtindo. Não que ser puta me deslegitime. Tem que ter muito cacife pra ser puta. Entretanto, não o sou. Tem um debate sério tentando ser colocado aqui. Tem um grupo de mulheres dizendo que este tipo de cantada é invasivo, abusivo, desrespeitoso, nojento e as tuas INFELIZES COLOCAÇÕES colocam todas elas como mentirosas. Nós muitas vezes analisamos o que vivemos, pelo que aconteceu nas nossas vidas. É o chamado conhecimento empírico: É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas. Sendo um pouco mais direta, tais falando da tua própria realidade, sem ao menos se dar ao trabalho de fazer um estudo do todo. Não estamos aqui limitadas às mulheres de baixa renda e belos corpos, que fazem uso deles pra receberem valores financeiros. A essas, as cantadas de homens ricos não são cantadas: são propostas. Mas eu entendo que seja mesmo bastante difícil olhar a frente dos 100 metros mais próximos. Acontece que o mundo é maior que isso, que mulheres deixam de ir nas padarias pra não serem agredidas verbalmente, porque eu vou te contar: VOU CHUPAR SUA BOCETA não é carinho quando um estranho me fala isso sussurrando em uma rua escura. Dito à uma puta, ela volta e diz o preço. Dito à uma mulher acoada, o medo se instala, a insegurança persiste e não é uma avaliação chula de quem dá e de quem recebe que nos fará avançar. Sem mais, eu vou ali ver se hoje quem vai dizer que me comia na esquina, é um cara pobre ou um cara rico, porque, oh, eu não me sentirei ofendida se ele falar isso, mas pagar o meu sorvete.