
"Liberdade, liberdade... Abre as asas sobre nós".
Que seja. Mas tenho me perguntado (com mais frequência que o desejado) se tanta liberdade vale mesmo a pena. Se tanta liberdade compensa o o outro dia.
Agora, nesse exato instante, não queria ser livre. Queria estar presa e queria não permitir a liberdade.
Agora, nesse exato instante, não queria ser livre. Queria estar presa e queria não permitir a liberdade.
Sair gritando, derrubando 'ligações', implorando por atenção. Dizendo que eu estou fraca das idéias, mole do juízo. Dizer que eu não quero tanto espaço. Que eu quero espaço reduzido. Que eu quero menos.
Menos gritos. Menos viagens sozinha.
Mais deitar no peito. Mais brincar de desenhar palavras.
De verdade, meu livre hoje se resume a controle. A casa pequena e arejada. A sexo bom sem tanto arrudeio.
Se resume a poder dizer que o amo, sem que isso seja visto como uma coisa absurda.
Falei hoje a um desconhecido que ele é minha alma gêmea mesmo que não fiquemos (nunca mais) juntos.
E ele? Onde estava? Bem ao lado, entendendo tudo errado.
Logo, de que vale tanta liberdade?
Não sabemos usa-la.
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