sexta-feira, 29 de maio de 2009

poRque não é perMitido paraR.


Te perguntaram os seus motivos? Te disseram que não vale a pena? Te encheram os ouvidos com frases como: Daqui a alguns anos, estará tudo igual...?
E você ainda assim, permanecerá lendo esse texto até o fim?
É isso. "Então somos companheiros".
Não paramos no meio do caminho, nem quando nos põem barreiras gigantes na estrada.
Não damos meia volta, quando não vemos essa barreira retirada. Nós a retiramos.
É pesada? Chama mais gente. Ainda pesada? Empurramos ela até o acostamento.
Mas "Não paramos na pista".
Sim. Fraquejamos algumas vezes. Essa luta não é feita somente de nãos e nem somos nós, senhores da verdade.
Mas seguimos.
Quando nos prometem um congresso e o que vemos é uma eleição, seguimos.
Quando montam uma comissão de organização que só se reúne uma vez pra dizer que existe e outra pra fazer um credenciamento, seguimos.
Nos chamam de sonhadores. Até gosto do termo.
Mas prefiro que nos chamem de lutadores, modificadores de uma sociedade em crescimento. Alicerce da construção de um mundo mais justo, onde não haverá cidadão sem direito a educação. "Esses termos me soam melhor".
Mas a quem não goste, podem nos chamar estudantes.
O nosso objetivo é que sejamos vistos como o que realmente somos: A BANDEIRA REVOLUCIONÁRIA DESTE PAÍS. E não mais um grupo interessado em fazer do Movimento Estudantil, trampolin político.
Está em nossas mãos a responsabilidade.
Te perguntaram os seus motivos? Te disseram que não vale a pena? Te encheram os ouvidos com frases como: Daqui a alguns anos, estará tudo igual...?
E você ainda assim, permanecerá lendo esse texto até o fim?
É isso. "Então somos companheiros".

domingo, 3 de maio de 2009

Não quero Saber...

Vivemos entre os cacos do que alguem deixa.
"Raspas e restos nos interessam?
Me vi dizendo hoje, quando perguntada sobre como andava a minha vida, que música salva tudo. Música, cigarro e café.
Depois me peguei pensando que faltava alguma coisa:
Logo cheguei a seguinte conclusão:
'Música salva tudo. Musica, cigarro, café e mentira".
Todos precisamos delas. De uma boa mentira. De algo que engane; que esconda; que omita.
Já tinha feito há algum tempo, a avaliação de que mentiras não existem, que o que existem são duas os mais verdades.
Me refiro agora, à aquelas mentiras que queremos ouvir.
Mentiras do tipo: "Eu estava no shoping". [cheirando a vinho?]
"Senti sua falta". [chegando em casa ás 7h da manhã?]
Tem aquelas coisas que você finge que não vê. E não me diga que você quer saber tudo, absolutamente tudo.
Você não quer.
Achei que eu quizesse. Achei até hoje.
Mas olhando pro lado agora, aceito que não.
Não quero acorda-lo e indaga-lo sobre nada.
Não quero saber de nenhum detalhe, nenhuma história de por ques... Sempre acredito nelas. E por preferir não mais crer, prefiro hoje, não saber.
Acomodação?
Talvez.
Mas hoje, eu darei o nome de falta de amor.
Ficaria mais triste há um tempo atrás com o desperdício tão deslavado desse bem tão precioso.
Hoje não. Hoje eu prefiro não saber. Não querer opniões, não querer explicações.
É, sei que é essa a maior mentira. Aquela que contamos pra nós mesmos. Mas hoje, só hoje, prefiro não saber.
Prefiro crer que tudo se salva com música, cigarro, café e mentiras.
O problema é que:
Se eu ouvir música ele acorda.
Não tem mais cigarros.
Estou com preguiça de fazer o café.
E as mentiras... aH... Prefiro não saber.